quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A Verdade Criada

Quem descobriu o Brasil?

Não foi Pedro Álvares Cabral como todos imaginam.
“A verdade é uma ideologia que todos deveriam ter e buscar; é uma essência que precisamos”.
Por via disso estou anunciando aos que não sabem a verdadeira historia de nosso misterioso passado.
Que em 1498, mandado pelo Reio de Portugal D. João II, Duarte Pacheco Pereira guarde bem esse nome, com sua expedição, conhecido como o Príncipe perfeito, em missão secreta explorou a costa norte do atual Maranhão, o estuário do Amazonas e trecho do litoral norte. Logo, Cabral quando pisou aqui já sabia da existência dessa terra, o que deixa explicito que não foi por acaso.
O impressionante é que ainda ensinam nas escolas que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.
E pior ainda é que os verdadeiros habitantes dessa terra que são os índios, hoje, de forma menosprezada fazem parte de nossa sociedade egoísta, vivendo mal e sem a assistência devida do Estado, na maioria das vezes.
Que triste fim para os índios e para a verdade que nos é imposta de forma falsa. Uma verdade criada pela Instituição, para nossas consciências serem controladas em rédeas curtas.
Mas o Brasileiro nunca desiste, não é; nunca desiste de ser enganado cada vez mais sem conhecer a verdadeira história.
E questiono novamente será mesmo que os registros não foram modificados ao longo do tempo para proveito de poucos no poder de nossa terra? E será que Pacheco Duarte foi quem pisou primeiro, como sendo europeu, em nossa terra? esse registro pode-se tomá-lo como verídico?

Faço essa crítica para abrir os olhos dos indivíduos alienados pela sociedade e pela mídia, para buscarem exclusivamente a verdade. Pois o mundo nos é mostrado de forma mentirosa por um grupo de pessoas que conhecem a verdadeira verdade (desculpe a redundância). Enfim, a busca da verdade de nossa história, dos fatos e a importância da consciência dos índios como o povo símbolo do Brasil, devem ser tomados como bases para novas perspectivas a respeito de nossa cultura e constituição social.

O Passado explica o presente, isto é fato; mas e o futuro? Será que podemos criar nosso próprio destino? Temos essa liberdade?
Esse será o próximo tema por mim discutido.

Obrigado pela Atenção!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A linguagem no relacionamento interpessoal.

Estava ouvindo um programa de rádio onde a discussão se  configurava nas seguintes questões. É racismo ou assédio moral chamar, mesmo um amigo seu, de "negão", "neguinho" ou negrinho? Muitos opinaram a favor ou contra, até uma lei foi citada a respeito do assunto.Um dos jornalistas disse que o ton da palavra é que determinaria a ofensa ou a normalidade da referência utizada para nominar a pessoa em questão.
É sobre essa última questão a qual quero comentar, as pessoas se referem as outras pelo peso, altura, cor, defeitos físicos, apelidos podendo ser pejorativamente ou não, mesmo as pessoas que são chamadas por essas características podem se ofender ou não, podem muitas vezes ter se acostumado com estas referências até não percebendo em alguns casos o tom pejorativo.
De qualquer maneira se referir a alguém pela cor, peso, altura etc, pode até ter um ton de normalidade mas despreza toda subjetividade em questão, principalmente se ele for teu amigo ou conhecido. Por exemplo: Aí "negão" tudo bem? Tu simplificou o João Carlos( nosso negro hipotético),a somente
 "negão" (apenas uma de suas características) pois ele é o João Carlos que engloba muitas outras coisas, por exemplo; estudante, trabalhador, boa praça, nervosinho, carrancudo etc, diferente do Vinicios (outro negro hipotético) que é alegre, conversador, meio avoado, pessoas diferentes de alguma maneira generalizadas, não diferenciadas.
É claro que na maioria das vezes isso é "naturalizado" ,mas repensando o significado das palavras, o cuidado em utilizá-las,o significado para quem chama e para quem é chamado,quem já não ouviu a seguinte frase: Ouvir seu próprio nome dito por outra pessoa é música para os ouvidos.

sábado, 12 de setembro de 2009

Editorial

Esta é a primeira postagem neste blog, eu sou neicamini e vamos procurar discutir aqui assuntos referentes a política e sociedade, acontecimentos do dia a dia e o que eles significam para nós.Como podemos desenvolver um pensamento menos atrelado ao senso comum,menos panfletário e mais cognitivo, conto com vocês para me ajudarem nesta tarefa.Pensar e também na medida do possível reformular atitudes que tomamos diariamente e até mecanicamente.
12/09/09

neicamini