quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2010, um ano de eleições.

Em 2010 teremos novamente eleições e já começam a circular em todas as mídias mensagens de como devemos escolher bem nossos candidatos,"votar certo", "escolher direitinho", "pensar bem antes de votar". Bem, me surpreendi refletindo sobre isso e me perguntei em quem votar.pois a maioria dos candidatos por força da própria instituição da classe política agirão de maneira muito parecida, se comportarão de maneira similar obedecendo a "ética política" a moda maquiavélica na interpretação rudimentar do termo.Como posso adivinhar, descobrir qual candidato agirá de maneira diferenciada indo contra a certas estruturas corruptas e esta ação será efetiva? Esses poucos conseguirão encaminhar projetos relevantes, ou predominará os projetos de nomes de ruas, condecorações, homenagens? Sem falar nas promessa vazias que é praxis, mas que a maioria de nós também quer ouvir e se conforta com "elas".
Essas perguntas acho que todos nos fazemos, algumas tentativas de respostas são colocadas, tais como: procurar em alguns sites na internet estatísticas sobre a atividade política do candidato, projetos de lei que foram votados por ele e seu comportamento em relação as demandas  requeridas pela população.Essas sugestões são muito positivas, mas precisamos começar uma grande mudança, uma mudança fundamental, esta precisa ser interna, precisamos começar a lutar contra toda os valores que só dão importãnia ao valor individual e particular, precisamos resistir ao individual como centro de tudo,o indivíduo sózinho é fraco não modifica as instituições, precisamos aprender e pensar e agir em grupo em detrimento de toda propaganda individualista ,megalomaníaca que viver bem  é viver com muito dinheiro, carros, casas etc. Precisamos em vez de pensar no carro importado zero quilômetro, pensar no transporte público de qualidade. Essas utopias capitalistas são para poucos, iludem e excluem a maioria da população e nos desviam do desenvolvimento  do pensamento e ação para o bem comum, se o mesmo for mais importante, mas realmente importante, não como "discurso de campanha política" mas um valor introgetado em nós, só assim poderemos encaminhar instituições políticas mais comprometidas e políticos mais honestos trabalhando em função da filosofia "original" de nossa sociedade, a da república, ou seja trabalhando pela "coisa" pública.